CLIMA TENSO ENTRE A MARCILOP/TRANA E PREFEITURA

As empresas Marcilop e  Trana, construtoras responsáveis pela execução das obras respectivamente, do Sanear II e Adutora, ainda não conseguiram se permitir cair a ficha e perceber que existe uma Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente, com um secretário que atua na fiscalização das obras, pessoalmente, além dos engenheiros prestadores de  serviços na prefeitura de Quixadá. Nesse sentido, por conta de várias irregularidades constatadas nas obras, através de denúncias de populares, tenho atendido as ocorrências e depois de constatadas tais irregularidades, chamo ao local os responsáveis da Cagece, Trana e Marcilop para resolver problemas gerados pela mal execução das obras, o que tem incomodado aos engenheiros e técnicos de ambas as empresas.

Em dois momentos nos últimos dias, as discussões se acirraram. Penso que a tendência é se acirrar ainda mais, pois vou intensificar as fiscalizações através de técnicos concursados da prefeitura que atuarão junto às obras. O que mais  me intriga, é que os repensáveis pelas obras tentam minimizar os problemas pelo fato de fazerem a correção do erro, no entanto é inaceitável admitir que os erros e posterior reparo por parte das empresas, seja algo normal, o natural, já que existe um projeto e a obra está sendo executada por empresa conhecedora dos problemas que causam uma obstrução de galerias, é não praticar tão ato. São vários tubos colocados nas galerias pela Marcilop e a Trana que, com as fortes chuvas que caem, os problemas começas a surgir.

É uma verdadeira falta de compromisso para com a população por parte de ambas as empresas. Calçamentos que já foram concertados, afundando, calçamentos por fazer, faltam de aplicação de asfalto em vários trechos, sem falar em trechos que já contabilizamos seis meses de trabalho e a Marcilop não consegue concluir os serviços. Para mim, admito, pode ate ser por conta da complexidade da obra, mas parece faltar uma discussão mais aprofundada no planejamento de execução, contemplando prioritáriamente esses trechos mais complicados de resolver.

A cidade por mais que eu trabalhe com a minha equipe, é pouca a visibilidade em função da grande quantidade de buracos causados, em sua ampla maioria, pelas obras, ora pelo tráfego em trechos que são desviados por conta de interdição das vias. O absurdo do absurdo, é a construção de uma Estação Elevatória que a Marcilop iniciou nas proximidades da Faculdade Católica Rainha do Sertão, que para mim, foi localizada num equivocado espaço, hoje praticamente não há espaço na área para os universitários chegarem ao seu destino.

Nessa quarta-feira, dia 22/02, aconteceu uma reunião nas dependências da Cagece onde discutimos vários pontos aqui citados, dentre outros. Nessa reunião ficou acertado que: A MARCILOP até o dia 4 de março concluirá o trecho da Rodrigues Júnior e da Rua Pascoal Crispino (próximo do balneário) e ainda aplicará o alfalto e calçamento de sua responsabilidade, caso não consigam concluir os trabalhos dos trechos, serão aterrado para possibilitar o flúxo de veículo e depois do carnaval  retomam a obras. Sobre a responsabilidade da Marcilope e da Trana, ficou acertado também que seria providênciado um passeio para os estudantes; A TRANA, ficou acertado de refazer o calçamento e colocar alfalto nos trechos que estão concluídos; A CAGECE, ficou acertado de fechar todos os buracos de sua responsabilidade e colocar o calçamento. Vou passar as informações ao prefeito Rômulo Carneiro e propor ao mesmo, chamar os responsáveis pelas empresas para juntos tratarmos do assunto. Não havendo avanço na conclusão dos trabalhos de acabamento das vias e outros, até o carnaval, solicitarei uma reunião com a diretoria da Cagece e o Secretário das Cidades do Estado Dr. Camilo Santana, para tratarmos do assunto. 

Veículo do universitário banhado por lama do calçamento mal feito

Funcionários da Marcilop concertando erro de execução da obra

Galeria que foi destruída e substituída por canos de 100mm